Os saberes populares sobre as plantas: o ensino de botânica, a fitoquímica e a educação sobre drogas em diálogo

Autores/as

  • Larissa Rangel Miranda Deonicio Caetano de Miranda e Adenilda do Nascimento Rangel Miranda
  • Francisco José Figueiredo Coelho
  • Maria de Lourdes da Silva
  • Priscila Tamiasso-Martinhon
  • Célia Sousa

Palabras clave:

Botânica, Ensino de Química, Ensino de Ciências, Educação sobre Drogas, Redução de Danos

Resumen

Falar sobre as plantas e suas propriedades químicas e biológicas pode ser um caminho interativo para articular conhecimentos da Química e da Biologia com questões emergentes em nossa sociedade, como o abuso de psicoativos.  Essa contextualização de saberes se aproxima das ideias interdisciplinares de Nascimento et al. (2017). Nesse cenário, o artigo apresenta duas experiências pedagógicas de interlocução entre os conhecimentos de Botânica e as experiências dos estudantes com o tema drogas, sobretudo no contexto de pandemia do COVID-19. Para tal, partimos do enfoque educativo-preventivo de Redução de Danos (RD), na qual é possível discutir o tema de maneira não amedrontadora e repressiva e dialogando com as experiências de vida dos estudantes (Coelho, 2019). As ações educativo-preventivas sobre o consumo abusivo de plantas psicoativas, com ênfase na Cannabis, ocorreram em duas turmas de escolas privadas distintas do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, com alunos da faixa etária entre 15 e 17 anos. As ações evidenciaram dúvidas juvenis, tanto de ordem científica como legal e social. Os resultados sugerem que os caminhos dialógicos e os debates sobre o tema drogas possam ser mais frequentes, inclusive nas escolas privadas, sendo uma alternativa para conversar mais abertamente sobre o assunto tornando a prevenção do uso um caminho mais lúdico e atrativo, até mesmo no complementar ensino remoto.

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Publicado

2020-09-25

Número

Sección

La Biología en las aulas de las escuelas secundarias